Estranha noite
No monte Evereste,
era noite escura. Estava um vento caótico e dentro do vulcão a lava borbulhava.
Quase dava para fritar batatas. “Fritar batatas”! Foi exatamente o que fui
fazer ao Nepal. Eu sou um operário do MC`donalds e chamo-me José.
Bem, quando eu
estava a escalar o Monte para grelhar os meus hambúrgueres, avistei um senhor.
- Olá, senhor. O
que é que o trouxe aqui?
- Boa noite, caro chenhor, eu sou achoriano e vim cá para me “aquecer”. E o chenhor?
- Eu estou aqui
para grelhar hambúrgueres e fritar batatas no vulcão.
- Muito bem chenhor, vai-me deixar comer um dos seus
hamburguerjinhos? É que estou cheio
de chaudades do cojidinho das furnas.
Achei aquele
açoriano muito esquisito e limitei-me a grelhar os hambúrgueres. Ofereci-lhe
um.
Ele falou comigo
até de madrugada. Falou, falou, falou…
Eu adormeci com ele
a falar.
Quando acordei,
estava tão farto de o ouvir que me atirei para o vulcão. Agora estou no Paraíso
a escrever este estúpido texto.
Madalena Guedes e João
Miranda, 6ºF
Sem comentários:
Enviar um comentário